
Se minha boca não se enchesse das palavras que um dia eu buscava entender pra escrever
Se minha face não te mirasse os olhos ansiando o novo dia para um novo beijo
Se minhas vontades não corrompensem minha alma a ponto de me fazer chorar
Se tua voz suave tornasse a sussurrar aos meus ouvidos o que o brilho dos teus negros olhos cansam de dizer
Se meu coração te dissesse o que minhas palavras persistem em confundir
Se tu comigo estivesse, suando tuas mãos entre as minhas
Se eu beijasse novamente teu ombro e te afagasse ao meu peito como em noites desvairadas de dias atrás
Se meu amor por ti crescesse
E de bem se engrandecesse
Como flor se florescesse,
Pra trazer num dia desse
A alegria de um "êsse"
Pra rimar nessa mesmesse
De esrever pra te agradar
Se eu fosse menos eu
E me enchesse do teu eu
Pra nos braços te encontrar
E um sorriso te emprestar
Pra enxergar no teu falar
E ouvir no teu beijar
E cheirar no teu tocar
A sinestesia do amar
Se na faculdade eu não tivesse,
Escrevendo sem poder
E nos erros te dizer,
Que de regra não há novo,
Que a mesmice do estorvo
É morrer em meu prazer,
E rimar pra acontecer.
Se um dia eu voltasse
À beleza de escrever
Se um dia eu voasse
Pra agora ir te ver
Se na rima eu tentasse
A beleza descrever
Se agora eu me calasse
Me jogasse em teus braços
Se minha face não te mirasse os olhos ansiando o novo dia para um novo beijo
Se minhas vontades não corrompensem minha alma a ponto de me fazer chorar
Se tua voz suave tornasse a sussurrar aos meus ouvidos o que o brilho dos teus negros olhos cansam de dizer
Se meu coração te dissesse o que minhas palavras persistem em confundir
Se tu comigo estivesse, suando tuas mãos entre as minhas
Se eu beijasse novamente teu ombro e te afagasse ao meu peito como em noites desvairadas de dias atrás
Se meu amor por ti crescesse
E de bem se engrandecesse
Como flor se florescesse,
Pra trazer num dia desse
A alegria de um "êsse"
Pra rimar nessa mesmesse
De esrever pra te agradar
Se eu fosse menos eu
E me enchesse do teu eu
Pra nos braços te encontrar
E um sorriso te emprestar
Pra enxergar no teu falar
E ouvir no teu beijar
E cheirar no teu tocar
A sinestesia do amar
Se na faculdade eu não tivesse,
Escrevendo sem poder
E nos erros te dizer,
Que de regra não há novo,
Que a mesmice do estorvo
É morrer em meu prazer,
E rimar pra acontecer.
Se um dia eu voltasse
À beleza de escrever
Se um dia eu voasse
Pra agora ir te ver
Se na rima eu tentasse
A beleza descrever
Se agora eu me calasse
Me jogasse em teus braços
E perdido em abraços,
Os meus olhos vão dizer,
O quanto eu amo você!
Os meus olhos vão dizer,
O quanto eu amo você!