Indulgências de um mero invasor do mundo onírico

domingo, abril 30, 2006



A moça da sala ao lado
O vazio invadia o espaço, como uma nebulosa encobrindo as mais belas expressões do mundo à volta. Poucas pessoas às ruas, poucas estrelas a nos dar o prazer inefável de desfrutar de seu belo brilho, e uma lua acinzentada, escondida por algumas nuvens de chuva.
Talvez chovesse e as poucas nuvens negras se transformassem em muitas e derramassem torrentes águas impetuosas em dilúvio sobre a terra, consumindo toda a carne em que há fôlego de vida sob os céus.
Vem!
Aproximas-te de mim sem medo de tocar o teu corpo ao meu, abraça-me forte e beija-me a face.Deixa-me sentir teus doces lábios juntos a esses que te amam, nessa noite em que a única estrela que brilha blefa estar morta dentre os vivos.
— Acompanhas-te a mim então e divide a tua solidão comigo, já que não és o único a ver essa noite morta, mas discordo de que minhas palavras sejam blefes.
Ora ora bela moça, quem me dera desfrutar do sorriso que irisa tua face por mais vezes, porém bem sabes que o medo e receio fazem-se presentes há tempos, quanto a teus blefes, sim, blefes, pois brilhas pra mim, não podes estar morta.
— Aham. Vamos, a chegada se aproxima.
Perco-me pensando porque minhas palavras sobre ti não fazem efeito, creia bela moça, nem sabes o quão sinceras são, mas como saberias se sempre me negas o prazer de amar-te e quebra os poucos momentos em que o sentimento transcende esse racionalismo grotesco e rude que me condena?
Como hei de entregar-me a ti e demonstrar o quanto te aprecio se me tratas como um cigano? Chegamos?
— Hunrum!!! Eis aqui o meu humilde recinto.
Prossegues e diz-me t que aqui tem também a paz e amor que me destinas!
Pobre sonhador...
Disses que ia me mostrar teu violão...Cadê?
Entre notas maiores e menores, ora bmolizando, ora sustenizando, com uma batida singular, Passeando suavemente o polegar sobre as finas cordas de nylon, entoava sons suaves e inebriantes...Estupefato, eu apenas me perdia nas baladas....ressoantes...instigantes...

— Viu minha calcinha?
QuÊ?????
—Minha calcinha..Tu viu?
Não! Porque?? ....
—É que por instantes ficou me mirando com esse olhar contemplativo como se eu tivesse tocando a melhor e mais bela melodia!
Ahhh bela moça, não és tola a ponto de não saber que te miro por querer-te deitada em meus braços, com olhos cerrados e o velho e doce sorriso de canto de boca a tocar esses lábios pálidos que te desejam...

sábado, abril 22, 2006



Instruções:

1º Ligue o som, em volume médio, ele vai te ajudar a adentrar no clima mórbido do surtoslinguisticos, abrandando as alegrias e transportando-te a melancólica estima de espírito do autor.
2º Após visualizar os muitos textos da primeira página, você pode visualizar muitos outros clicando aqui do lado direito onde tem escrito "textos recentes"clique sempre no primeiro que estiver aparecendo à página, caso queira ler outros textos, continue sempre clicando no primeiro, assim você vai regredindo em órdem decrescente de postagens(da primeira à última).
3º Se não for muito pediria que comentasse, mesmo que não tenha gostado, e critique, isso mesmo, critique os pontos que não gostou, para que assim eu possa ir evoluindo com a juda de outros e quem sabe adquirir uma forma de escrita mais consistente.
4º Adoro discutir as interpretações tidas, caso sinta-se a vontade visite meu orkut, aqui do lado direito tem o link(meu orkut), assim você me envia um "scrap" e podemos, quem sabe, ter uma conversa mais afim.

Boa diversão.

domingo, abril 09, 2006





Mais uma noite sem sono, palavras devorando os poucos neurônios ainda persistentes, a confusão e desprazer provocados pelo álcool ainda atuando e....... ADIVINHA?!
Isso mesmo!!!
Mais um espasmo, mais um "surto linguistico"...
Esse foi diferente, costumeiramente me ponho sentado à cama, pego as folhas soltas e bastante bagunçadas que estão sobre o guarda-roupa e dou início a uma escrita cega, muitas palavras, pouca órdem pensando ser poeta...
Pensamento medíocre!
Poeta?!
kkkkkkkkkkkkkk

"Sapato largado no pedaço mantido..."

Ainda te amo.

***Fim***