Instantes pardos do crepúsculo
Perdidos na imensidão do meu vazio.
Meu coração túrgido tende a esperar
A vã passagem temporal
Que persiste em dilacerar
A alma d'um pobre mortal.
Se a teus encantos me submeto
É porque insisto em te amar
E nas palavras desse soneto
Busco me consolar.
Dos conflitos travados em m'nhalma
Que tornam ao recôndido de meu leito
E suplicam intensamente a calma,
A quietude de teu peito.
4 Comentários:
eu...fiquei sem palavras acerca desse teu post tão tão tão...não existem palavras.
o Sr. Breno é fascinante. demais.
:*
me sinto assim desse jeito...solidão... parte de mim.
hummm... é como eu sempre digo, sentir solidão é como estar no fundo do poço e não ver o tempo passar, pois o que menos importa, neste contexto, é o tempo.
Eu penso que nessa nova fase...que desponta como um raio dourado iluminando tudo e a todos vc pode se libertar desses momento de solidão...prefiro pensar que escrevia para a medicina...pronto...conseguiu... abrace-a, beije-a e juntos encontrarão uma forma mais palpável de se sentir capaz de amar e ser inteiramente amado...assim como deve ser...mas, vamos em frente...o importante é a paz...o tempo...esse passa.
ô beleza, te ter de volta, assim, com precisão e nem sempre tão pontual!
porra. só me agonia esse teu coração tão sempre dilacerado, inquieto, nunca bem preenchido e protegido!
mas relaxa. quando cê menos esperar, aparece alguém assim, aos moldes, pra te deixar em paz.
saudade!
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